Em meio a tantos casos, o que mais choca é o de Elizabeth Short. O caso ficou conhecido como Black Dahlia ou Dália Negra. A jovem de apenas 22 anos foi encontrada cortada ao meio, cruelmente mutilada e com todo o sangue do corpo drenado em janeiro de 1947, em um estacionamento, na cidade de Los Angeles. A história logo correu o mundo, mais de 60 pessoas chegaram a confessar o crime, mas o verdadeiro assassino nunca foi encontrado. O caso de Dália Negra se transformou em livros e serviu de inspiração para diversos roteiristas de cinema.
The Black Dahlia: Filme lançado em 2006 baseado na história real desse violento crime.
O representante brasileiro nessa cruel lista é o caso da Rua Cuba. Na véspera do Natal de 1988 o casal Maria Cecília e Jorge Toufic Bouchabki foi assassinado em sua residência localizada nessa rua, em um bairro nobre de São Paulo. Na casa não havia sinais de arrombamento e a arma do crime nunca foi encontrada. O filho mais velho do casal chegou a ser acusado do crime, mas por falta de provas, o caso foi arquivado em 1991 e o mistério nunca foi desvendado.
Casos como esses ficaram marcados na sociedade e poderia se passar horas citando inúmeros deles, como o da pequena JonBenét Ramsay, uma menina de seis anos encontrada morta no porão de sua casa, nos Estados Unidos, sem qualquer vestígio sobre o seu assassino. Todos possuem como semelhança a falta de solução para o caso. Os assassinos nunca foram descobertos, não havia pistas nem situações que encaminhassem ao desenrolar das histórias. E, até hoje, elas rodam o mundo nos lembrando que talvez a impunidade venha de tempos remotos.
Carol Araujo