ASSASSINATOS MISTERIOSOS




Diante da situação calamitosa em que o mundo vive quando o assunto é violência, muitos crimes e assassinatos caem no esquecimento sem serem solucionados. Dentre esses, alguns ficaram marcados na história pela crueldade e pelo fato do assassino nunca ter sido descoberto. 



Em meio a tantos casos, o que mais choca é o de Elizabeth Short. O caso ficou conhecido como Black Dahlia ou Dália Negra. A jovem de apenas 22 anos foi encontrada cortada ao meio, cruelmente mutilada e com todo o sangue do corpo drenado em janeiro de 1947, em um estacionamento, na cidade de Los Angeles. A história logo correu o mundo, mais de 60 pessoas chegaram a confessar o crime, mas o verdadeiro assassino nunca foi encontrado. O caso de Dália Negra se transformou em livros e serviu de inspiração para diversos roteiristas de cinema. 


The Black Dahlia: Filme lançado em 2006 baseado na história real desse violento crime.

O fato sobre o Menino da Caixa também tomou grande proporção em todo mundo. Um menino com idade entre quatro a seis anos foi encontrado morto, enrolado em um pano branco e dentro de uma caixa, no Nordeste da Filadélfia, em 1957. Nenhuma outra informação foi descoberta acerca do caso. 

O representante brasileiro nessa cruel lista é o caso da Rua Cuba. Na véspera do Natal de 1988 o casal Maria Cecília e Jorge Toufic Bouchabki foi assassinado em sua residência localizada nessa rua, em um bairro nobre de São Paulo. Na casa não havia sinais de arrombamento e a arma do crime nunca foi encontrada. O filho mais velho do casal chegou a ser acusado do crime, mas por falta de provas, o caso foi arquivado em 1991 e o mistério nunca foi desvendado. 

Casos como esses ficaram marcados na sociedade e poderia se passar horas citando inúmeros deles, como o da pequena JonBenét Ramsay, uma menina de seis anos encontrada morta no porão de sua casa, nos Estados Unidos, sem qualquer  vestígio sobre o seu assassino. Todos possuem como semelhança a falta de solução para o caso. Os assassinos nunca foram descobertos, não havia pistas nem situações que encaminhassem ao desenrolar das histórias. E, até hoje, elas rodam o mundo nos lembrando que talvez a impunidade venha de tempos remotos.

Carol Araujo